Menina a quanto tempo você não chora? A quanto tempo não se permite doer, pra ficar curando a dor dos outros?
Você guarda a tristeza numa gaveta da alma e corre acudir quem está sangrando. Faz evaporar suas lágrimas pra secar a de quem nem sabe que tu choras!
Fica ai, feito enfermeira de um e de outro. Mas quem cuida de você?
Qual é o colo que te espera quando precisa de abrigo? Quem te ouve quando precisa falar? De Quem é a mão que te afaga quando por tantas você foi agredida?
Menina, quem são os teus amigos senão os doentes da alma e do coração?
Quando vai se permitir o luto, a dor, e também chorar? Ninguém é forte o tempo todo não, muito menos você, tão pequena, tão estranha, feia, e sozinha.
Vai assim, guardando tudo que é seu na gaveta, e permitindo apenas os sentimentos dos outros, que uma hora as traças roem o que está na gaveta, e lá se vão seus sentimentos.
Menina se permita chorar, se permita entristecer que isso também faz parte de ti.
Você guarda a tristeza numa gaveta da alma e corre acudir quem está sangrando. Faz evaporar suas lágrimas pra secar a de quem nem sabe que tu choras!
Fica ai, feito enfermeira de um e de outro. Mas quem cuida de você?
Qual é o colo que te espera quando precisa de abrigo? Quem te ouve quando precisa falar? De Quem é a mão que te afaga quando por tantas você foi agredida?
Menina, quem são os teus amigos senão os doentes da alma e do coração?
Quando vai se permitir o luto, a dor, e também chorar? Ninguém é forte o tempo todo não, muito menos você, tão pequena, tão estranha, feia, e sozinha.
Vai assim, guardando tudo que é seu na gaveta, e permitindo apenas os sentimentos dos outros, que uma hora as traças roem o que está na gaveta, e lá se vão seus sentimentos.
Menina se permita chorar, se permita entristecer que isso também faz parte de ti.